quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Assédio Moral dentro das policias militares é mais comum do que se imagina:





Firmados nos pilares da disciplina e hierarquia os policiais militares inferiores hierarquicamente se vêm num dilema:
A quem denunciar o assédio moral, e, como identificar?



O assédio moral é caracterizado pela exposição do profissional a situações humilhantes e constrangedoras. Especialistas consultados afirmam que é mais comum em relações HIERÁRQUICAS AUTORITÁRIAS, em que predominam condutas, negativas DESUMANAS e, muitas vezes, SEM ÉTICA, DE UM OU MAIS CHEFES DIRIGIDA A UM OU MAIS SUBORDINADOS. Essa exposição repetida e prolongada de modo direto acarreta problemas irreversíveis e irreparáveis a vida desse profissional que podem comprometer sua identidade, dignidade, relacionamento familiar, social e profissional podendo levar a incapacidade de trabalhar ou até mesmo a morte (na maioria das vezes o suicídio).
Os sintomas vão do desânimo, perda da auto-estima, materializando-se no alcoolismo, drogas, levando até ao suicídio.
Os regulamentos prevêem que os subordinados devem ser tratados com “dignidade e urbanidade”. E na prática? Será que é isso? É comum o superior hierárquico usar o seu posto ou graduação para prejudicar o subordinado. Essa perseguição pode ir desde escalas estafantes, constantes observações (muitas vezes irrelevantes só para mostrar sua superioridade), não autorizando até permutas de serviço, não atendendo suas solicitações, etc.
Infelizmente, ainda, as policiais militares ignoram essa prática. Mas, há os casos em que os policiais militares dão a “mão a palmatória”.
Veja: Capitães condenados no Piauí por Assédio – Associação denuncia major por assédio moral em Pernambuco – Juíza denuncia o machismo:
No Piauí, os policiais militares estão abrindo os olhos para o assunto e já temos resultados dos “abusos” praticados por “superiores” hierárquicos. Podemos destacar: Um capitão de Teresina pagou indenização a um soldado por jogar seu gorro no mato; um outro da cavalaria teve que desembolsar um dinheirinho para um praça por difamação; alunas da APMPI denunciaram capitães por assédio sexual… Porém, ainda vemos na PMPI uma resistência muito grande no respeito aos Direitos Humanos de seus policiais militares.
Na PMPI ainda se tenta conter o alcoolismo e as drogas com prisão disciplinar. Coisa essa que a própria Policia Militar do Piauí contribui para o aumento e o agravamento do problema. Outras Policias Militares de outros estados já aboliram a “prisão disciplinar” como meio para punir o policial e adotaram outras medidas.
É notória a falta de um Setor Social dentro da PMPI. Os meios utilizados para “disciplinar” o profissional só faz aumentar a sua revolta que causa ainda mais uma reincidência. Por exemplo: Em Luis Correia um policial militar tentou contra sua própria vida após “pressão” de um tenente no carnaval do ano passado.
Será que a PMPI não está preparada para lidar com seres humanos? E, será que os “superiores” acham que seus subordinados não podem ter problemas?

Fonte: http://soldadopi.stive.com.br/tag/assedio-moral/


COMENTÁRIO DO POSTADOR:
Se no Estado do Rio Grande do Norte se praticar indenizações por assédio, muitos oficiais vão ter que mudar ou pagarem seus salários em sucessivas indenizações, considerando que os assédios são de diversas formas em todo o Estado. Aqui os pracinhas se frustram em seus mundinhos, enquanto as estrelas passeiam por cima como verdadeiros semideuses. O trabalho é de carreira, mas quase só funcionam as promoções para oficiais, até porque mordomias é sinônimo de oficiais, nunca de praças. Há casos de batalhões que ainda adotam a separação total de ranchos alimentares, prá degustarem uma alimentação de dá água na boca, enquanto ao lado, aos praças servem a comida abaixo de básica. Interessante sendo saber que a verba vem para alimentar a todos em igualdade e quem paga imposto para esse fim, jamais imaginando que seus amigos soldados, cabos e sargentos têm que passarem por esse absurdo diferencial.
E como se não bastasse - não se podendo negar até por não poderem ser discriminados, no que já são muitos - sendo o superior hierárquico gay, esses fazem exigências tais, que se sabe que a exigência seria bem menos caso houvesse um assedio correspondido. Portanto quem não corresponde aos anseios do superior gay, dificilmente terá melhores escalas de serviço, melhores tratamentos, melhores acessos... É muito difícil ser policia hoje em dia, quando de um lado o assedio machista continua, esse que sempre foi predominante e de outro lado essa nova problemática de assedio do tipo sexual meeesmo!!!

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